Lou Reed está (esteve) em Portugal a convite do festival de cinema, onde inaugurou uma exposição de fotografia e apresentou o documentário "Red Shirley", sobre a história de vida de uma prima, e no qual se estreia como realizador.
"Seria uma pena não passar a vida dela para filme. As pessoas tinham que conhecê-la. Ela sobreviveu a muita coisa, é muito forte", disse Lou Reed no final da projecção de "Red Shirley" numa conversa com o público em que, além do filme, falou também de fotografia e de tai chi.
Em complemento com "Red Shirley" foi exibida a curta-metragem "Final Weapon", de Stephan Berwick, protagonizada por Ren Guangyi, professor de tai chi de Lou Reed.
"Há 25/30 anos que estudo esta arte marcial. Interesso-me muito por este assunto e queria que as pessoas despertassem para ele. Que percebessem que tai chi não é apenas praticado por idosos num jardim", disse o músico.
De acordo com Lou Reed, esta arte marcial, "que devia ser ensinada nas escolas de todo o mundo, dá grande força mental e física" e quando se pratica "toca-se melhor rock".
Se em "Final Weapon" "não há uma história", e esta serve como "uma desculpa para ver a luta", "Red Shirley" descreve a vida da prima de Lou Reed que tem agora 102 anos.
"Queria mostrar-lhe como a vejo. Queria pintar o mais bonito retrato dela. Não queria ficar aquém das minhas expectativas ao tentar dar-lhe vida", disse, acrescentando que Shirley não pôde assistir ao produto final devido a um problema de visão.
Para já, o músico não tem planos para realizar mais filmes, mas se pudesse «gostava de filmar mestres de artes marciais por todo o mundo».
Fonte: TVI 24
06 de Novembro
Veja aqui a notícia completa e o vídeo.
2 comentários:
Fala a voz da experiência... de quem pratica!...
E só com a prática se pode alcançar a dimensão desse "todo"...
Gostei!
António Serra
ANTIGO CONSELHO CHINÊS:
A vida dá tantas voltas e é tão paradoxal no seu decorrer que tanto o mau pode vir a ser bom, como o bom pode vir a ser mau.
Assim, esperemos o dia de amanhã com alegria e vivamos o de hoje em plenitude.
Postar um comentário